Onde andas, tu?
E a madrugada me trouxe saudade de ti. Das nossas conversas no messenger com hora marcada e tudo.
Sinto saudade da tua delicadeza ao conduzir qualquer que fosse o assunto - dos templários ao sabor de correr nos campos.
Tu foste o meu primeiro amigo virtual poeta e sinto tua falta quando a madrugada me rouba o sono. Era justamente nesse horário que conversávamos.
Tu - enquanto aguardavas a hora de ir ao trabalho - falava-me do Algarves, mostrava-me fotos e me convidava para tomar o desejum contigo.
Quando vieste ao Rio fez de tudo para que nos encontrássemos mas preferi guardar a lembrança do amigo que me chamava de " a menina dos pés descalços".
Sabia que corria o risco de vir a te sentir mais que um amigo já que tu me confessaras não me ver somente como amiga.
Gostava quando abrias o messenger e rosas vermelhas me saudavam. Você era sedutor demais e quando entra a sedução a amizade se fragmenta ou se transforma em algo mais profundo.
Mas, virtual, para mim, somente amizade.
Tu não concordavas e diante do impasse que se impôs, coube-me a decisão de excluí-lo da minha lista.
Não foi indelicadeza e sim um modo de preservar os bons momentos que tivemos. Momentos que ficaram guardado na lembrança que as noites insones faz questão de trazer à tona.
Saudade de ti, amigo poeta.