domingo, 14 de dezembro de 2008

13 de Dezembro, aniversário da Luluzinha.


Parabéns, amiga!!



Hoje é o dia do seu aniversário! Um dia tão especial para você e para os seus não poderia passar em branco para mim, que lhe tenho tanto carinho e amor. Curioso, uma amizade que surgiu assim, despretenciosa e suave como a sua luz, converter-se num sol intenso e majestoso que expulsou para longe as sombras que me escureciam o dia quando elas apareceram.
Parabéns por mais este ano vivido, vencido, aproveitado, sonhado e realizado. E bem vinda ao ano em que será mais feliz, vencerá mais, aproveitará mais, sonhará e realizará muito mais.
Que o caminhar do tempo que lhe guarnece o bolo de velinhas lhe presenteie com o benefício da paz e da sabedoria que advém com a maturidade.
Que Deus esteja sempre presente, que lhe cumule de bênçãos, que lhe permita viver um grande amor em toda a sua plenitude, que lhe dê muita saúde, harmonia em todos os seus relacionamentos, sucesso em todos os seus projetos.
E que nos permita superar nossas diferenças, enriquecendo mais fortemente a nossa amizade.

Por Nena Medeiros.

Valeu Neninha, me emocionou muito, chorei de alegria. Beijos, Luluzinha.


14/12/2008 20h26 - Evelyne Furtado
Uma linda homenagem, Nena! Sua amiga querida merece tudo isso. Mil beijos para você e toda felicidade do mundo para a homenageada.

13/12/2008 23h05 - Carolina
Quero agradecer a todos pelo carinho e pela amizade que nutrem pela minha mãe e aproveitar para felicitar a minha mãe pelo dia de hoje.te amo mãe.beijos.

13/12/2008 21h30 - zélia maria freire
Endosso todas as suas palavras com relação a aniversariante, a nossa querida Malu, que tanta falta nos faz por aqui, com a sua doçura, com a sua forma despretenciosa de escrever suas crônicas, que tanto nos agradam. Parabéns sim, minha querida Malu, parabéns minha querida amiga Lu, que tanto amo. Um beijão. zélia







quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Longe o tempo em que os assaltantes tinham aparências. Hoje eles são bem vestidos e cada vez mais covardes. Se aproveitam da vulnerabilidade das mulheres e, covardemente, assaltam-nas. Dentro de um caixa eletrônico, dois homens elegantemente vestidos, num bairro da zona sul da cidade assaltam uma jovem totalmente indefesa. Levam 250 reais, celular e deixam a certeza de que o Rio de Janeiro é realmente uma cidade perigosa. Quando uma cidadã que acorda as quatro horas da manhã terá a tranquilidade de voltar para casa, depois de 12 horas de trabalho? O dinheiro e o celular são bens que significam pouco na escala de valores. Mas o emocional, como fica? Como fica, sentir-se ameaçada com uma arma? No final de tudo isso, fica o agradecimento a Deus que a protegeu. Minha filha chegou bem em casa.
A monotonia tornava os dias longos, irritadiços. Detestava a rotina que a estressava. Queria ver-se livre, sentir-se livre.
Se fosse jovem e não tivesse criado vínculos certamente colocaria umas roupas na mochila e sairia por aí ao encontro do inusitado. Agora era tarde demais. Muito tarde. A energia já não era a mesma, os sonhos se desfizeram com o tempo e da janela contemplava a noite que, aos poucos, ia se transformando em dia.
Buscou explicações para aqueles questionamentos e elas não vieram. Um turbilhão de sensações a pegara enquanto ouvia musica.
Onde fora parar seu espírito aventureiro? Onde fora parar a sua vitalidade? Quando sentira que morrera um pouco? Quando deixara que a vida seguisse sozinha e a deixasse para trás?

Seriam, estes, questionamentos próprios do final de ano? Estaria ela no que chamam inferno zodiacal?
Desencontrada e com cobranças que ao longo da vida permitira sentia-se como se estivera num labirinto.
E o alto astral tão peculiar á sua personalidade, onde se escondera?
O sorriso largo que conquistava e contagiava andou meio escondido.
Crise de idade, existencial ou sintomas de alguma doença?
Seja lá o que for, ela não estava 100% legal. Tomara decisões que diz ter pensado bem. Enganou-se. Carrega a solidão nos olhos disfarçada pelo sorriso.
Transferiu para os olhos, descansou o coração.