terça-feira, 15 de novembro de 2011

Gosto mesmo de escrever o amor.

Não consigo desgrudar-me de mim ao escrever. Não sou narcisista, é dificuldade mesmo. Tentei enveredar por outros rumos mas, confesso, pedi para sair e voltei. Gosto de escrever o amor, mesmo que ele esteja no passado e, quem sabe, me surpreenda no futuro. Quando  ele me tira o sono eu aproveito para olhar o céu no silêncio da madrugada, ouvir música suave bem baixinho. Mesmo que ele cisme de virar saudade em plena manhã cinzenta eu aproveito e vejo o Sol brigando com as nuvens e fico feliz  quando elas ganham. Hora da  minha chuva cair docemente lavando os meus sonhos. Gosto de escrever o amor natureza, os pássaros, as flores e o encanto que o mar me desperta.

Gosto de me reconhecer naquilo que escrevo e mesmo sendo agridoce é na suavidade que tenho o maior prazer em me encontrar. Nesses momentos sou  criança, menina, mulher descompromissada com tudo que possa vir a me aborrecer e me impulsionar a ter atitudes que não gosto de ter, que luto bravamente para não ter -  sou explosiva.

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